domingo, 30 de setembro de 2012

A vez do hipertexto dizer qual é a audiência da Educação no contexto dos canais de mídia.


Hipertexto nada mais é do que um texto com links para outros textos, páginas e arquivos na Rede (WWW). Um ótimo recurso didático para orientar o leitor nos complementos em sua leitura sobre qualquer assunto.

Enfim, chegamos ao assunto deste artigo: a audiência das informações tratando de educação nos canais de mídia.  

Pesquisei a audiência dos blogs no Brasil e um dos poucos dados que encontrei mostra que os que tratam de educação possuem 1% em relação aos demais. Blogs  humorísticos chegam à 70% em relação ao total de visualizações. http://webinsider.uol.com.br/2012/06/04/infografico-mostra-numeros-sobre-a-audiencia-dos-blogs/

Nenhuma novidade, apesar do senso comum, pois em sala de aula a coisa também deve chegar ao 1% de fãs e adeptos ao que lhe é proporcionado. Sem pessimismo de minha parte e com o que vemos após a perda do behaviorismo em relação aos pais que mantinham os filhos atentos na escola por meio de estímulos.

Foi exatamente o que tentei buscar, estímulo sem behaviorismo, para continuar escrevendo em blogs e por conta de acreditar que mudaremos essas percepções dos alunos em relação ao significado de ir à escola.

Na televisão a coisa ficou ainda pior com grandes produções para amor, sexo, encontros com fulanos e beltranos, e confesso que isso me causou muito pânico.   Todos buscam entretenimento e a educação  poderá ser divertida e instrutiva ao mesmo tempo, claro, se bem produzida.

Vale lembrar que os programas destinados ao nosso tema são bem chatos, muito parecidos com horários eleitorais, então passando de chatos para bizarros também. A aula apresentada na TV é chata como a presencial que ainda vemos nas escolas. O mesmo vale para as aulas que objetivam atuar com formação de professores, pois desejo que eles entendam que o recurso depende de entusiasmo e planejamento para uma apresentação estimulante.

O Facebook é um recurso interessante para divulgação e interação nos dias de hoje, mas fico muito bravo quando vejo um bom filme ou um artigo tratando de educação com duas marcações de “Curtir” e um ou dois “Compartilhamentos”. Nem precisa de susto, pois quando é uma foto do feijão que a fulana preparou para o namorado que acabou de conhecer na praia as opções de curtir e compartilhar chegam às dezenas e centenas.

Óbvio que deve ser muito mais importante saber a história do feijão ou ver a sua fazenda ganhar uma plantação de milho virtual!

Resolvi falar porque cheguei ao limite de minha capacidade de sublimar quando em dois grandes aeroportos procurei por uma revista que tratasse de educação. Encontrei de tudo, mas nenhuma educacional em quatro livrarias e três revistarias.

Neste caso, nem são mais chatos ou pouco produzidos, não existem como opção!

Enfim, será que existe um mecenas interessado em produzir conteúdos e programas educacionais que podem ser tão lucrativos como os de entretenimento, e trazerem o principal item para uma sociedade: jovem bem formado e saudável para garantir ao menos seus cuidados na velhice.

Quem estiver interessado em ser mecenas, por favor, me procure!

Grato,

Atenciosamente.


Nenhum comentário:

Postar um comentário