Hipertexto nada mais é do
que um texto com links para outros textos, páginas e arquivos na Rede (WWW). Um
ótimo recurso didático para orientar o leitor nos complementos em sua leitura
sobre qualquer assunto.
Enfim, chegamos ao assunto deste
artigo: a audiência das informações tratando de educação nos canais de mídia.
Pesquisei a audiência dos blogs
no Brasil e um dos poucos dados que encontrei mostra que os que tratam de
educação possuem 1% em relação aos demais. Blogs humorísticos chegam à 70% em relação ao total
de visualizações. http://webinsider.uol.com.br/2012/06/04/infografico-mostra-numeros-sobre-a-audiencia-dos-blogs/
Nenhuma novidade, apesar do senso
comum, pois em sala de aula a coisa também deve chegar ao 1% de fãs e adeptos
ao que lhe é proporcionado. Sem pessimismo de minha parte e com o que vemos
após a perda do behaviorismo
em relação aos pais que mantinham os filhos atentos na escola por meio de
estímulos.
Foi exatamente o que tentei
buscar, estímulo sem behaviorismo, para continuar escrevendo em blogs e por
conta de acreditar que mudaremos essas percepções dos alunos em relação ao
significado de ir à escola.
Na televisão a coisa ficou ainda
pior com grandes produções para amor, sexo, encontros com fulanos e beltranos,
e confesso que isso me causou muito pânico.
Todos buscam entretenimento e a educação poderá ser divertida e instrutiva ao mesmo
tempo, claro, se bem produzida.
Vale lembrar que os programas
destinados ao nosso tema são bem chatos, muito parecidos com horários eleitorais,
então passando de chatos para bizarros também. A aula apresentada na TV é chata
como a presencial que ainda vemos nas escolas. O mesmo vale para as aulas que
objetivam atuar com formação de professores, pois desejo que eles entendam que
o recurso depende de entusiasmo e planejamento para uma apresentação
estimulante.
O Facebook é um recurso
interessante para divulgação e interação nos dias de hoje, mas fico muito bravo
quando vejo um bom filme ou um artigo tratando de educação com duas marcações
de “Curtir”
e um ou dois “Compartilhamentos”.
Nem precisa de susto, pois quando é uma foto do feijão que a fulana preparou
para o namorado que acabou de conhecer na praia as opções de curtir e
compartilhar chegam às dezenas e centenas.
Óbvio que deve ser muito mais
importante saber a história do feijão ou ver a sua fazenda ganhar uma plantação
de milho virtual!
Resolvi falar porque cheguei ao
limite de minha capacidade de sublimar quando em dois grandes aeroportos
procurei por uma revista que tratasse de educação. Encontrei de tudo, mas
nenhuma educacional em quatro livrarias e três revistarias.
Neste caso, nem são mais chatos
ou pouco produzidos, não existem como opção!
Enfim, será que existe um mecenas interessado em produzir
conteúdos e programas educacionais que podem ser tão lucrativos como os de
entretenimento, e trazerem o principal item para uma sociedade: jovem bem
formado e saudável para garantir ao menos seus cuidados na velhice.
Quem estiver interessado em ser
mecenas, por favor, me procure!
Grato,
Atenciosamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário