Teresinha!!!
O constrangimento dos que aprendiam a comunicação escrita no Sertão é o mesmo que, por vezes, passo aprendendo a Língua Inglesa, mesmo após anos de curso de teatro e sem a menor vergonha de tentar, sempre há um pouco de timidez em falar ou escrever em Inglês.
Mesmo estudando e divulgando metodologias para o processo de ensino-aprendizagem do idioma, porque o Pedagogo entende desta arte! A conversação é valorizada porque traz significado ao processo e o instrumental aparece como coadjuvante, mas nunca fora de qualquer currículo. Logo preciso escrever!
No entanto, noto a dificuldade do adulto que não estudou o idioma na infância em superar as tradicionais pontuações em público! Conotam como se conversássemos com uma pessoa não alfabetizada e a cada instante corrigíssemos sua fala: não é brusa, mas sim blusa, não é are, mas sim "ar"... respira!
Já imaginaram se a criança ficasse constrangida a cada pontuação de um adulto, pois bem, ela não fica porque geralmente o adulto não faz. Pelo contrário, sempre há o incentivo: que bonitinho, fale novamente.
Acho que levei mais de trinta vezes para pronunciar algo parecido com "rooom" de palavras iniciadas com "R" em Inglês, e o som de "F" dos "THs" e por aí vai.
Estou aprendendo tempos verbais, em especial verbos no passado: o que é a lista de verbos irregulares? Por Deus, estou lembrando da gramática do oitavo ano!
A inclusão começa na aceitação do outro, em sua totalidade!
A autonomia de comunicação em nosso tempo deve prever diferentes estágios e tentativas, assim como, o papel da escrita espontânea no processo de construção da criança.
No mundo da comunicação mediada sou completamente apaixonado pelo Chacrinha: quem não se comunica se estrumbica!
Quero buscar o melhor em termos de comunicação em outros idiomas, mas durante este caminho, gostaria de receber menos comentários destrutivos. Para quem entende um pouco de Educação e trabalha com isso, o primordial é incentivar a tentativa!
O exemplo informa aos que não são especialistas, pois todos precisamos entender que a caneta vermelha ficou perdida no século em que decorávamos o verbo "TO BE".
Por outro lado, gosto da ideia de ter meu blog lido no mundo inteiro e de proporcionar aos leitores não fluentes em Língua Portuguesa, um pouco de esforço para com o nosso belo idioma!
Nosso cérebro não possui etiqueta de código de barras, mas possui a imensa capacidade de construir caminhos para o aprender a aprender!
Esteja em qual patamar estiver sobre um assunto, tente, e novamente tente: só não se esqueça de sublimar (resiliência) o estágio de desenvolvimento dos que tentarem lhe intimidar, e sempre agradeça aos que doarem um pouco de seu tempo para trocar contigo.
UU!
Very good study!
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