domingo, 27 de outubro de 2013

Blogsfera - indicando, lendo e produzindo


Ler e produzir são as duas ações mais importantes deste mundo que batizamos de "Blogsfera", e suas funções vão muito além do óbvio para o cotidiano escolar.

Questões como socialização, quebra de fronteiras, diversidade de ideias e pontos de vista devem contemplar a intenção de quem pretende utilizar o recurso em seus momentos de leitura ou nos  processos de interação e interatividade com seus alunos.

Destaco a quebra de fronteiras: podemos publicar sem a necessidade de depender de veículos que afunilam e filtram a comunicação mediada, e isso não quer dizer que eles não são importantes para nossos estudos, mas que não há espaço para todos em seus contextos.


A Educação não é a opção mais procurada pelos leitores, mas a palavra "leitor" remete ao fato de melhoria do repertório linguístico. Claro que nos perguntaremos: mas depende do que lerem?

Sim, e isso então merece tratamento durante a vida escolar destes leitores.

Defendo a intenção para a ação e não a ação pela ação. Isso requer que o professor tenha claro o rol de objetivos, mas que planeje o conjunto de habilidades com cada ação na escola. 



Podemos nos basear, além de estudar e trabalhar em sala com as várias publicações em blogs institucionais, pois eles passam por revisões e recebem investimento para a criação de conteúdos, inclusive para os momentos de leituras técnicas que sempre necessitamos.

Vejam alguns exemplos:

- Blog Ideias em Educação - http://fundacaolemann.org.br/blog/ - Fundação Lemann;

- Blog Tecnologia na Educação - http://revistaescola.abril.com.br/blogs/tecnologia-educacao/ - Revista Nova Escola;


- Fundação Bradesco escola virtual - http://www.ev.org.br/Paginas/Home.aspx - Inseri para mostrar que há cursos gratuitos de programação e tecnologia que deviam ser obrigatórios em nossa carreira. 

 

Os resultados de pesquisas no Google mostram uma vasta quantidade de blogs por área do conhecimento, e sabemos que a avaliação será o ponto primordial para a seleção dos que queiram visitar e interagir.

No entanto, precisamos fazer mais do que ler e indicar, é necessária a produção do professor. 

Quando você cria um blog o exercício implica em estudo, além da iminente fonte de troca com seus colegas. A preocupação que temos em não errar é uma cobrança social e ela deve saber que o equívoco é uma fonte de aprendizagem muito produtiva.

Eu erro e corrijo, e volto a errar e corrigir. Esse ciclo melhora muito minha qualidade de estudo e proporciona melhor preparo sempre.

Permita-se ser aprendiz, pois a didática caminha para o mundo de quem faz para saber e está mais distante dos que acham que sabem!

Se desejarem ler um pouco mais sobre o assunto, acessem ao estudo que realizei com professores na cidade de Parisi na página das blofoficinas.


sábado, 19 de outubro de 2013

Hashtag para ampliar o sentido de aula! #oteatroazul - #bluetheater

Sustenido para o teatro azul significa um tom elevado na vontade de contar histórias.
Caros,

Aprender música para mim é uma questão de desenvolver novas habilidades que não tive a oportunidade na escola, mas a tecnologia é uma questão de autodidatismo.

Essas afirmações me fazem pensar em autonomia, e em compor aulas que levem os atores envolvidos ao desenvolvimento de habilidades, as quais não poderão dizer que não tiveram oportunidades.

Quando falamos em acessar conteúdos de maneira prática nas redes sociais nos deparamos com questões técnicas porque queremos utilizá-la em sala de aula, na maioria das vezes.


Gostei de utilizar o Twitter como ferramenta de comunicação mediada, pois isso serve num contexto prático.
Os professores puderam acessar ao conteúdo da oficina em tempos diferentes, sem a preocupação de copiar os slides no Pen-drive (processo arcaico).

Bastou aos que desejaram: abrirem o Twitter e digitarem #oteatroazul e todo o conteúdo que vimos em sala estava exposto em links. 

O Smartphone servirá como propulsor de pesquisas direcionadas e até o hipertexto terá a mesma serventia da lousa, ou seja, tudo servirá para momentos pequenos e as aulas serão, cada vez mais, dinâmicas.


Quando discutimos os desafios da aprendizagem não podemos descartar os outros saberes e habilidades que os alunos necessitam para o hoje e o amanhã. Obviamente que tudo de acordo com cada faixa-etária.

Fica muito claro que a dinâmica de sua sala não poderá ficar apenas em meio aos objetivos estáticos que ela comporta para a comunicação direta. O ir além e proporcionar a interação e interatividade que o mundo lá fora já faz, será como ter giz para escrever na lousa. Na pobre da lousa que apanha o tempo todo, mas que é apenas um objeto!

Me senti muito "#thaumatsem" com o processo e isso sempre impulsiona a ciência, lembrando que a Pedagogia é uma!


Criar novos "Objetos de Aprendizagem" e ampliar o tempo de estudo que o aluno poderá aproveitar é uma oportunidade de fazer da ciência que escolhi para minha vida, um fim no qual continuo acreditando.

Quando escrevo que o aluno "poderá", estou afirmando que também devemos entender o processo de autonomia que isso trará aos atores. Entendo que quanto mais diversidade proporcionarmos, mais eles poderão optar a forma, o local e a intensidade, pois tudo será uma questão de desenvolvermos ainda mais uma habilidade: o saber direcioná-los diante dessas opções.

Um processo de mediação e escolhas que envolverá o consenso como fundamento maior para o alcance de objetivos, os quais não serão apenas do professor, será de ambos.


Dar aulas não assegura a aprendizagem, interagir com o aluno no processo pode diminuir essa incerteza.

Irei em busca de mais ferramentas que me servirão, assim como a lousa ainda nos serve!

#oteatroazul


O Teatro Azul - Contação de Histórias